Sou uma maníaca de filmes mas não daqueles que se chega ao fim e não se entende nada.
Gosto de filmes que me falem a alma ,ao coração, e sim porque não que me façam chorar.
Gosto de filmes que relatem histórias veridicas capazes de me prenderem ao ecrân sem pestenejar, gosto também de um bom romance ai ai sim daqueles que nos fazem suspirar e sonhar mais alto :)
Pois bem aqui vos deixo 3 dos muitos filmes que ja vi e que adorei pela historia e elenco.
Espero que gostem... :)
O filme em em questão, começa:
"Eu nasci sob circunstâncias pouco usuais".
Benjamin ( Brad Pitt), vem ao mundo com o peso de muitas vidas numa só (uma doença rara )que faz com que a história fantástica de um conto de F. Scott Fitzgerald, acabe por nos levar pela emoção. Uma vida que, muito bem poderia passar despercebida, ganha proporções quando o protagonista, ainda bem velhinho se enamora pela personagem ainda criança de Cate Blanchett. Anos mais tarde, eles, se reencontram e viverão um intenso e efêmero amor.
E agora, os dois viverão o presente como se fora o último trago de ar disponível.
"O estranho casode Benjamin Button" , peca pela presumibilidade dos acontecimentos que fatalmente nos levarão as lágrimas. Brad Pitt e Cate Blanchett, dão conta do recado com mestria.
Este filme deixa na nossa memória a certeza de que a Vida vale a pena quando vivida e sorvida com amor e prazer.
Termino com um pedaço de uma poesia de um um autor desconhecido que calha muito bem com o filme :
"Vá dormir, que seus sonhos se realizem.... Apenas fique nos meus braços por mais uma noite... Eu, tenho essa velha e doida idéia que me aparece as vezes dizendo que este é o único amor de nossas vidas...Porque, eu, conheço um amor que nunca vai envelhecer...."
De Clint Eastwood
Com Angelina Jolie, John Malkovich
Changeling, é um filme baseado em factos reais ocorridos nos anos vinte do último século, em Los Angeles, Angelina Jolie dá vida a Christine Collins, uma mãe que, por um imprevisto, teve de deixar o seu filho sozinho em casa e nunca mais o voltou a ver desde então.
Esta história tornou-se relativamente pública na cidade e a polícia, completamente desacreditada pela corrupção que a minava por dentro e atacada sem medos pelo Reverendo Gustav Briegleb através da rádio, tenta convencer mãe que um miúdo que encontrou era o seu filho numa forma de mostrar resultados perante a opinião pública.
Christine Collins lutará com todas as suas forças para convencer a polícia de que se trata de um engano, chegando mesmo a contactar os meios de comunicação social. Recorrendo aos expedientes pouco legais a que estava habituado, o chefe da polícia manda-a internar coercivamente no hospital psiquiátrico onde é coagida de todas as formas a assinar uma declaração onde reconheceria aquele como o seu filho legítimo, o que ela recusa sempre.
Será o Reverendo e um proeminente advogado que os decide ajudar que conseguem descobrir o seu paradeiro, libertá-la e trazer de novo à tona não só o caso do miúdo desaparecido mas também a ausência de escrúpulos da polícia da cidade do anjos.
Nessa altura, um polícia que ainda levava a sua profissão razoavelmente a sério descobre quase sem querer um serial killer de crianças que, de acordo com um testemunho, poderia ter morto Walter Collins. É feita a justiça dos homens mas, embora tenham surgido testemunhos da presença deste miúdo entre os raptados pelo assassino em série, nunca foi provada a sua morte.
Para além de um argumento que prende o espectador por assentar em factos reais e por isso extraordinariamente verosímeis e simultaneamente perversos e cruéis, contados com o ritmo certo, mantendo o a tensão dramática até ao final, para além disto, dizia, o filme ganha com a interpretação de Angelina Jolie que cria uma mãe insegura, frágil, baralhada, mas simultaneamente extremamente fortalecida interiormente pelo amor pelo filho que quer recuperar. Malkovich mantém o seu estilo de representação, transpirando raiva e justiça.
A reconstituição dos espaços, guarda-roupa e ambiente geral é perfeita, transportando-nos directamente para um momento da história da América em que nada era exactamente o que parecia ser e a distinção entre os bons e os maus era confusa.
Este é, sem dúvida, um dos melhores filmes do ano para mim
Sim ,eu sei já tem uns aninhos mas que querem faz parte da minha lista de filmes que adorei e ainda hoje revejo-o como fosse a primeira vez que o visse.E digam lá se não é dificil achar um filme romântico que nos toque, emocione, alegre, enfim...
Cidade dos Anjos conta a história de Seth (Nicolas Cage)um anjo que vaga pela Terra consolando aqueles que estão com problemas, a um passo da morte. Maggie (Meg Ryan)é uma cirurgiã prática e racional que se abala ao perder um paciente, aparentemente, sem motivo algum. Aos poucos, Maggie vai sentindo a presença de algo divino ao seu lado, mas se recusa a acreditar em algo que não consegue explicar racionalmente. Até que, em um certo ponto, seus destinos e caminhos se cruzam e, a partir daí, começa a história de um amor impossível...Nicolas Cage nunca esteve tão bem caracterizado em um personagem como em Cidade dos Anjos. Já Meg Ryan é uma veterana em filmes românticos e comédias românticas. Ficou muito bem também como Maggie, a médica racional que se apaixona por um anjo. Dennis Franz (que faz um papel de um outro anjo caído, um anjo que optara pela mortalidade) e Andre Braugher (o sábio conselheiro e único amigo com quem Seth se abre) também estão excelentes em seu papéis, as atuações junto com o enredo bem desenvolvido deixam o filme ainda mais intrigante.
E aquelas músicas sim porque a banda sonora é extraordinária e de fazer arrepiar, traz consigo nomes como U2, Alanis Morissette, Sarah McLachlan, Peter Gabriel, Eric Clapton, Goo Goo Dolls, entre outros. Canções como: If God Will Send His Angels, Uninvited, Angels e Iris ficaram famosas no mundo inteiro e ajudavam (e muito!) a promover o filme. O resultado não poderia ser outro: uma trilha sonora super elogiada e muito bem aceita no mercado. Acreditem, a trilha sonora de Cidade dos Anjos, 5 anos depois de seu lançamento, ainda está entre os “mais vendidos”.
Não me vou estender muito para não me afundar em elogios à Cidade dos Anjos. Apenas posso dizer que é um filme essencial a todos aqueles que apreciam um bom romance, que traz um desfecho nada comum, e que consegue até para aquelas pessoas que não curtem o gênero, "conquista-las". E cumpre essa função brilhantemente!