domingo, 26 de outubro de 2008

...Aprendi...


Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém,
posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência,
para que a vida faça o resto.
Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim,
tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade
e destruí-la em apenas alguns segundos.
Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso,
preciso saber do que estou falando.
Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e
ter que responder por isso o resto da vida.
Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa
que quero ser, e devo ter paciência.
Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.
Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem.
Aprendi que perdoar exige muita prática.
Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente
daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando,
que eu tenho que me acostumar com isso.
Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo,
o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou,
mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.
Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou,
mesmo quando não quero me envolver.
Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos,
eles vão se machucar e eu também.
Isso faz parte da vida.
Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas,
por causa de gente que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.


Charles Chaplin


Sim, não fui eu que elaborei o texto... mas até parece lol É exactamente isto que sinto!! :)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Mero acaso...


Conhecemo-nos por mero acaso, nao sei responder como foi, simplesmente foi o impacto das palavras e a partir daí fomos nos conhecendo aos poucos. E aos poucos descobri que gosto de ti nao aquele amor arrebatador, isso sei que e impossivel,mas algo que me prende a ti.
Sofro por ti, uma falta desesperante,
uma solidão provocadora ou mesmo uma ausencia tão presente.
Falo contigo todos os dias, mas ja nao e mesma coisa, sinto que mudaste , as palavras que me dizias ja sao muito vagas, quiz tanto estar contigo desde o primeiro dia que te ouvi, tu sabias disso sempre soubeste pois todos os dias te dizia de mil e uma maneiras, ouvir a tua voz era para mim algo mágico, o teu sorriso esse sorriso que eu adoro. Horas e horas passadas a falar sobre tudo e sobre nada, mas sentia-me tao bem contigo, nunca quiz nada em troca nem quero até porque sabia de tudo. Mas mesmo assim ali estava eu a ouvir-te deliciada. Quantas vezes me perguntaste se eu estava bem, pois la no fundo sabias como eu era. Até que chegou o grande dia aquele dia que tantas vezes imaginei, para mim foi como fosse uma miuda com o primeiro namorado, mal te vi imaginei-te tal como eras, tal como te ouvia , tal como sorrias. Para mim foi magico foi algo que eu nunca vou esquecer , vivi todos os segundos , todos os minutos , todas as horas daquele dia, ainda me lembro de tudo. Mas sei que para ti nao foi igual senti isso, como eu queria ser melhor , como eu queria ser diferente , quando de madrugada acordei vieram-me tantas coisas a cabeça, tanta coisa lembrada, como queria ser aquilo que imaginei, ser o que tu gostas, mas nao consegui e senti-me tao triste , tao so, um vazio dentro de mim, pois queria tanto que tivesses gostado, mas faltou alguma coisa, nao fui aquilo que imaginaste.. Nao sou igual as outras arrebatadoras, exitantes, que te fazem delirar, que te fazem tirar do serio. Sou uma sombra do que quero ser. Mas voltaria a faze-lo vezes sem conta se fosse preciso, porque foi o que eu sempre desejei desde o momento que nos cruzamos.. E depois da despedida veio o silencio..aquele silencio que eu nao estava a espera ou se calhar estava mas que nao queria acreditar que o fizesses.. Voltaria a faze-lo, a ouvir a tua voz o teu sorriso com aquele sorriso doce que me conquistou e um olhar malandro que me cativou mal olhei para ele! Uma terna e louca paixão. Como daria o mundo e o infinito por ela, mas fico num beco sem saída.
E sempre o soube, sempre!

domingo, 19 de outubro de 2008

Sinto a tua falta


Hoje senti sua falta, como sempre sinto.
Senti saudades de mim, saudades de ti,saudades de nós, saudades da minha felicidade,do teu sorriso, do teu viver.
Hoje mais do que nunca senti a tua falta.
Falta dos teus olhos,falta dos meus olhos nos teus.
Falta do teu olhar,falta da alegria no meu olhar.
Hoje senti que preciso de ti ,senti a tua falta.
Falta de ouvir “amor meu”,falta de ser o amor teu.
Falta de ter com quem falar,falta de te ter comigo!
Sinto saudades, saudades de ti.
Saudades do teu carinho…
Saudades da tua certeza…
Saudades da menina, da mulher.
Saudades de ti, amor meu…
Senti falta de ouvir que sou o amor seu…
Hoje senti sua falta, como sempre sinto…
Saudade de ti meu anjo

“Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ele está com outra, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso… É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer. Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler…”


Encontrei este texto de autor desconhecido
e nem a preposito do que eu escrevi em cima,
conjuga muito bem ...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

-Adeus....


Adeus

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
E o que nos ficou não chega para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
Gastámos as mão à força de as apertarmos,
Gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes! e eu
acreditava. Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram
possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos, no tempo em que o
teu corpo era um aquário, no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos. É pouco mas é, mas é verdade
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
Já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
Tenho a certeza de que todas as coisas estremeciam só de
murmurar o teu nome no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade

(Aquele grande poeta)

Eis o poema, aquele poema que quando o li apaixonei-me
e lei-o vezes sem conta...
É daquelas coisas que se lê e não se esquece...


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Ando assim...


Choro por dentro
Por fora, nem uma lágrima cai
É o coração que se parte
É a alma que cai...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Vai onde te leva o coração...




“Quando te sentires perdida, confusa, pensa nas árvores, lembra-te da forma como crescem. Lembra-te de que uma árvore com muita ramagem e poucas raízes é derrubada à primeira rajada de vento, e de que a linfa custa a correr numa árvore com muitas raizes e pouca ramagem. As raizes e os ramos devem crescer de igual modo, deves estar nas coisas e sobre as coisas, só assim poderás dar sombra e abrigo, só assim, na estação apropriada, poderás cobrir-te de flores e de frutos. E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera a volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar”

Susanna Tamaro - “Vai aonde te leva o coração”


Se me deixasse guiar pelo impulso do meu coração
tantas coisas que eu se calhar tinha feito e não fiz...
Meu pobre e humilde coração que tanto sofre
Fala comigo e ajuda-me a gritar...
leva-me para onde tu quiseres me levar...





Mais um conselho....


“Pega no telefone e liga-lhe, não tens nada a perder. Diz-lhe que tens saudades dele, que ninguém te faz tão feliz, que os teus dias são secos, frios e áridos, como um deserto imenso, sem oásis nem miragens, sempre que não estão juntos. Pega no telefone e liga-lhe. Se ele não atender, deixa-lhe uma mensagem. Ou então escreve-lhe um sms a dizer que queres estar com ele. Não te alongues nem elabores, os homens nunca percebem o que queres deixar cair nas entrelinhas. Tens de ser clara, directa e incisiva. E não podes ter medo, porque o medo é o maior inimigo do amor. Cada vez que deixares o medo entrar-te nas tuas veias, ele vai gelar-te o sangue e paralisar-te os nervos, ficas transformada numa estátua de sal e morres por dentro. A vida é uma incógnita, hoje estás aqui, amanhã podes ficar doente, ou cair-te um piano em cima quando fores a andar na rua. Ainda há pessoas que atiram pianos pela janela, sabias? Nunca se sabe como será o dia de amanhã, por isso não percas tempo e pega no telefone e liga-lhe. Tenho a certeza que ele te vai ouvir, tenho a certeza que ele te vai ajudar, tenho a certeza que ele, à sua maneira - e é tão estranha a forma como os homens gostam de nós - ainda gosta de ti. Mesmo que já não te ame, ainda gosta de ti, como tu vais aprender a gostar dele, quando a vida te obrigar a desistir deste amor. Ele está longe, mas olha para ti por entre memórias, presentes e flores. À noite, entre sonhos alterados pelo álcool e as drogas leves, tu apareces-lhe na cama e ele volta a sentir o cheiro da tua pele e volta a amar-te com todas as suas forças. Ainda que não acredites, tu viverás para sempre nele, tal como ele vive em ti, na memória das tua células, num passado que pode ser o teu escudo, mesmo que não seja o teu futuro. Pega no telefone e liga-lhe. Fala com ele de coração aberto, diz-lhe o que queres ver, chora se for preciso, pede-lhe que te diga se sim ou se não. Se for preciso, por mais que te custe, pede-lhe para escrever a palavra NÃO. Pede-lhe uma resposta para o teu coração. Mais vale saberes que acabou tudo do que viveres com as laranjas todas no ar, qual malabarista exausto, sem saberes nem como nem quando elas vão cair. Mais vale chorar a tristeza de um amor perdido do que sonhar com um oásis que se tranformou numa miragem. Pega no telefone e liga-lhe. Liga as vezes que forem precisas até conseguires uma resposta, a paz de uma certeza, mesmo que essa certeza não seja a que desejavas ouvir. Mas não fiques quieta, à espera que a vida te traga respostas. a vida é tua, tens de ser tu a vivê-la, não podes deixar que ela passe por ti, tu é que passas por ela. E quando todas as laranjas caírem, apanha-as com cuidado, guarda-as num cesto e muda de profissão. O circo é para quem não tem casa nem país, não é vida para ninguém. Guarda as laranjas num cesto, leva-as para casa e faz um bolo de saudades para esquecer a mágoa. E nunca deixes de sonhar que, um dia, vais encontrar alguém mais próximo e mais generoso, que te ensine a ser feliz, mesmo com todas as pedras que encontrarem no caminho. Larga as laranjas e muda de vida. A vida vai mudar contigo. “


Margarida Rebelo Pinto, “Vou contar-te um segredo”


este conselho não funciona comigo!!!!!! Por isso custa-me tanto aceitar o que me dizem ou leio… Mas continuo a ler...nunca dá certo e por momentos vivo uma esperança… em vão...Vou
continuar a espera... Uma espera que eu até se calhar já sei a resposta mas continuo
a espera . ..

sexta-feira, 3 de outubro de 2008




Sinto me triste..
não sei o que tenho,
um vazio dentro do meio peito
sinto que perdi algo


meu devaneio mas é assim que me sinto..

Deixe-me...


Menininho,
Deixe-me lhe fazer feliz

Fazer o que nunca fiz

Oferecer-lhe o que voçê nunca teve

Realizar o nosso sonho esperança

Deixe-me tocar sua pele,

E com sussurros de amor

Tocar sua alma

Pulsar seus sentimentos

Acendendo novos desejos

Deixe-me acordar voçê com beijos

Em leves toques

Acariciar seus lábios com os meus

E despertar em voçê

Sentimento adormecidos e esquecidos

Deixe-me olhar seus olhos,

Navegar no seu mundo

Conhecer seu universo

Deixe-me deixar

Voçê ser o que quero que seja para mim

A cada palavra, a cada toque...

Deixe-me ser vital para voçê

Como voçê e para mim

No respirar,

No pulsar do coração,

Na melodia da vida,

Na luz que nos ilumina

Deixe-me ser sua menina,

Com o seu carinho me faça crescer,

Com o seu corpo me faça abrasar

E com o seu amor me faça sempre te amar


( Anónimo)